O grande encontro da família carismática do Brasil e do mundo foi 
finalizado na manhã deste domingo (15) com a celebração da Santa Missa. 
Dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém/PA e assessor eclesiástico da 
RCCBRASIL, presidiu o momento que fechou o primeiro Encontro Mundial de 
Jovens e o XXX Congresso Nacional.
Como nos demais dias, as leituras e salmos foram realizados em 
diversas línguas. A primeira foi proclamada em espanhol, o salmo, em 
francês e a segunda, em português.
A homilia foi baseada, segundo dom Alberto, em um questionamento, que
 ele brincou que as mulheres não gostam: “Qual é a sua idade?”. Ele 
lembrou um versículo do Salmo 42: “Irei ao altar do Senhor, do Deus que 
alegra a minha juventude”. O prelado disse que devemos sempre buscar 
rejuvenescer no Senhor.
“Velhice é pecado, preconceito, manias acumuladas com o tempo. 
Velhice é a maldade que corrói o coração. Essa não é a velhice boa da 
experiência”, explicou. De acordo com o arcebispo, o corpo físico chega a
 um auge e depois retrocede. “Mas a linha da vida espiritual não tem 
direito de entrar em declínio, tem sempre que estar crescendo”, exortou.
Dom Alberto baseou-se na figura da 1ª leitura para prosseguir sua 
homilia: o profeta Amós. Suas palavras incomodavam, pois tiravam da 
comodidade, ou seja, um profeta. “Profeta é alguém que empresta sua boca
 para outro falar, não fala em seu nome, mas no daquele que o chamou, 
consagrou e enviou”, disse.
Ele testemunhou que nunca se acostumou com o ministério de pregação, 
pois nunca é possível se acostumar com a Palavra: “A Igreja não quer 
profetas profissionais”.
“Tire a velhice dos maus pensamentos, rejuvenesça com os pensamentos 
de Deus”, pediu. Segundo o prelado, é necessário que na RCC não haja 
pessoas que queiram um cristianismo light, nivelado por baixo. “Querem 
adaptar o Evangelho à vida da Igreja, mas só é possível ser profeta na 
radicalidade”, afirmou.
“O nosso profetismo é sermos diferentes”, sintetizou. Segundo ele, a 
vocação profética não é apenas sobre as palavras de profecia recebidas 
em oração, mas da vida de profecia.
Passando ao texto do Evangelho de Domingo (Mc 6, 7-13), dom Alberto 
contou sobre a oração descontraída que fez ao Senhor na manhã, pedindo 
para desobedecer ao texto. “Queria inventar um alforje para vocês, para 
que colocassem algumas coisas para levar para casa”, explicou.
Foram duas: a Palavra, a paixão por ela, o gosto na sua leitura, a 
oração baseada nos textos bíblicos e o testemunho de uma vida baseada 
nela; e a experiência do Batismo no Espírito Santo, o nosso método de 
evangelização, o nosso apostolado.
Para finalizar, ele fez o mesmo pedido já feito em sua pregação 
durante o Congresso: “Que ninguém se perca, que haja perseverança”.
Após a homilia, ao invés da récita do terço, o arcebispo conduziu uma
 renovação das promessas do Batismo. No ofertório, um momento 
emocionante: foram levadas aos pés do altar as bandeiras dos países 
presentes, como forma de oferta e consagração das nações.
Fonte: RCC Brasil

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