sexta-feira, 6 de julho de 2012

Jejum e o espiritismo

Boa tarde Sentinelas!

Hoje trago para nós refletirmos, uma análise feita pelo site O Catequista, sobre o que prega o Evangellho Segundo o Espiritismo, em relação ao jejum e a mortifcação.

Sugiro que acessem o link http://ocatequista.com.br/?p=6127 para lerem os qualificados comentários dos leitores do site.

Boa leitura a todos!

E que tenhamos muita chuva de bençãos no final de semana.

Cristina Grespan
Coordenadora do MCS do GO SDS

jesus_tentacao_deserto_jejum

A lábia de Allan Kardec e de seus asseclas seduz demais os brasileiros, inclusive muitos daqueles que frequentam as missas dominicais e não perdem uma procissão. É a religiosidade sentimentalista, em que há pouco espaço para a razão. “Falou bonito de Jesus, é de Deus, tá valendo!”. E qualquer jerimum azedo com a Bibra embaixo do sovaco ganha aura de mestre espiritual.

Em um post em que analisamos o absurdo da doutrina do karma, nossa leitora Ana Cris comentou:
“Mas o Evangelho Segundo o Espiritismo é baseado no Evangelho que vem de Cristo, certo? Não seria uma doutrina Cristã, portanto?”
Bem, a resposta está clara como água límpida, em uma carta de São Paulo à comunidade dos Gálatas:
Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente. De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo.
Mas, ainda que alguém – nós ou um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado! (Gal 1, 6-9)
Precisa dizer mais alguma coisa, minha gente? Não há outro Evangelho, senão aquele pregado pelos Santos Apóstolos! O resto é lixo. LI-XO.

Quem lê “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, se tiver um mínimo de conhecimento sobre exegese e doutrina católica, se dá conta muito facilmente de que, de evangélico, ele não tem nada. Para enganar os desavisados, ele traz alguns conceitos cristãos genéricos, de aprovação geral – amar o próximo, fazer caridade etc. – e, no meio disso, empurra pela goela abaixo uma dose imensa de veneno anticatólico, de mentiras, distorções e heresias.

Vamos aqui destacar um exemplo dentre as muitas ideias anti-evangélicas divulgadas no mais famoso livro de Kardec: a questão do jejum e das mortificações. Vamos ver o que a bibra espírita diz sobre o tema (grifos nossos):
“…há mérito em procurar aflições, agravando suas provas com sofrimentos voluntários? A isso responderei muito claramente: sim, há um grande mérito quando os sofrimentos e as privações têm por objetivo o bem do próximo, pois isto é a caridade por meio do sacrifício. Não, quando visa apenas favorecer a si mesmo (…).
“Não enfraqueçais vosso corpo com privações inúteis e mortificações sem objetivo, pois tendes necessidade de todas as vossas forças para realizar vossa missão de trabalho na Terra. Torturar voluntariamente e martirizar vosso corpo é transgredir a Lei de Deus. (…)
“Se quiserdes um sacrifício, aplicai-o sobre vossa alma e não sobre vosso corpo; mortificai vosso Espírito e não vossa carne;…”
(O Ev. Seg. o Espiritismo, cap. 5, item 26)
Peraí, deixa ver se eu entendi, Seu Kardec: quer dizer que quando Jesus fez jejum durante 40 dias no deserto Ele estava transgredindo a Lei de Deus? E São João Batista, que só se alimentava de gafanhotos e mel silvestre, perdeu toda a sua vida com “privações inúteis e mortificações sem objetivo”? E todos os profetas e santos que se mortificaram e jejuaram… eles estavam errados?

Contrariando os ensinamentos de Cristo, Kardec nega o bem que a mortificação do corpo pode nos fazer:
  • quando expomos o nosso corpo a algum desconforto (mortificação) estamos “treinando” o nosso espírito para que este fique mais disposto a realizar as boas obras, mesmo aquelas mais penosas;
  • as práticas de jejum e mortificação podem trazer muitos méritos e graças espirituais para quem as realiza;
  • o jejum torna a oração mais poderosa e nos ajuda a ser mais capazes de combater toda espécie de mal, conforme nos ensinou Jesus: “Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum” (Mateus 17,20).
Por essas e outras, um católico que dá crédito à pregação de Allan Kardec – e a de Chico Xavier ou de qualquer outro que siga a sua cartilha cínica e anti-evangélica – cospe na vida de Cristo, cospe na vida dos santos e profetas que muito se mortificaram e jejuaram.

E aí, você fecha com o Evangelho pregado pelos Apóstolos, herança eterna da Igreja, ou prefere seguir um cara que chegou 18 séculos depois dizendo que a sua “bibra dos fantasminhas” é que era o Evangelho top de linha?

2 comentários:

  1. NÃO HÁ CONTRADIÇÃO ENTRE OS DOIS ENSINAMENTOS COM RELAÇÃO AO JEJUM...O QUE A DOUTRINA KARDECISTA ENSINA É O EQUILÍBRIO E O BOM SENSO...MUITOS SANTOS PODERIAM SER MAIS UTEIS A HUMANIDADE SE NÃO TIVESSEM DESPREZADO OS CUIDADOS COM A SAÚDE...ALIÁS O PRÓPRIO KARDEC É EXEMPLO DISSO...QUANTO A PAULO DE TARSO HÁ CONTROVÉRSIAS POIS ELE MESMO FOI CHAMADO A SEGUIR JESUS ATRAVÉS DE UMA MANIFESTAÇÃO MEDIÚNICA...

    ResponderExcluir
  2. Jejue de julgar os outros e descubra o Cristo que vive neles.

    Jejue de palavras que ferem e farte-se das palavras que purificam.

    Jejue de descontentamento e viva cheio de gratidão.

    Jejue de ofensas e injúrias e farte-se de mansidão e paciência.

    Jejue de pessimismo e encha-se de esperança e otimismo.

    Jejue de preocupações e satisfaça-se com coisas simples da vida.

    Jejue de pressões e farte-se de oração.

    Jejue de tristeza e amargura e encha o seu coração de alegria.

    Jejue de egoísmo e encha-se de compaixão pelos outros.

    Jejue de rancores e encha-se de atitudes de reconciliação.

    Jejue de palavras e viva de silêncios para escutar os outros.

    Jejue de pensamentos de fraqueza e encha-se de promessas que inspiram.

    Jejue de tudo o que o afaste do Cristo e procure o que dele aproximar.

    A vivência desse jejum é muito mais importante do que qualquer abstenção de alimentos. Esclareça-se. contudo, que, do ponto de vista de evolução espiritual, abster-se deste ou daquele alimento, pouco vai resolver. "Pode-se atingir a integridade na condição de fragmento", no estádio evolutivo em que se encontra, sem que isto seja vinculado à abstenção de comida ou bebida. Ratificamos, há jejuns a que, por recomendação médica, devemos nos submeter por necessidade passageira, ou mesmo durante a vida toda, sem que seja condição para a perfeição. Hoje, para se ter uma vida física saudável, além do exercício físico, recomenda-se dieta alimentar, que o corpo físico se mantenha em condições ideais para a saúde. Muitas vezes, abstemo-nos de certos alimentos, do uso de certos vestuários, certas disirações, ou de quaisquer outros dos chamados prazeres, perfeitamente lícitos, mas que. a longo prazo, não serão benéficos a nós próprios. 'Tudo me é licito, mas nem tudo me convém..." proclamou Paulo. Façamos tudo com naturalidade, sem qualquer reclamação, procurando tirar o máximo de proveito de nosso estágio de aprendizagem, auferindo lucros eternos de perdas temporárias. E acima de tudo AME O PRÓXIMO COMO A TI MESMO.

    ResponderExcluir