quarta-feira, 25 de julho de 2012

Encontro Mundial mobilizou mais de 4 mil jovens em Foz do Iguaçu




“Em Jesus as nações porão sua esperança”, esse foi o tema do primeiro Encontro Mundial de Jovens da Renovação Carismática Católica (RCC), que ocorreu de 10 a 15 de julho em Foz do Iguaçu – PR. Cerca de 4 mil jovens do mundo inteiro estiveram reunidos por um único motivo: louvar e adorar a Deus.
Para a acadêmica de Psicologia Janaína Dornelles  Martins, de 19 anos  o evento superou suas expectativas. Ela conta que achou maravilhoso ver todas as nações reunidas em um só lugar, e que acima de tudo foi um rompimento de barreiras culturais que ajudou no crescimento da fé de cada um. “Somente o Amor de Deus consegue movimentar tantos jovens e fazer um ótimo encontro”, enfatizou.

Mariana Ferreira Augusto, de 26 anos é coordenadora Estadual do Ministerio Jovem do Rio de Janeiro e diz que esse encontro reavivou seu amor e aumentou ainda mais seu desejo de servir a Deus. “Foi uma alegria perceber a dimensão e a força da nossa juventude em expressar nossa espiritualidade e difundir a cultura de Pentecostes em cada canto e realidade do mundo”, relatou.

Quem também acompanhou de perto a grandeza e riqueza da RCC, foi o coordenador da Arquidiocese de Botucatu – Sp Lucas Soares de Oliveira, de 19 anos. Para ele foi uma experiência única partilhar e conhecer outros jovens. “Foi uma graça de Deus crescer na fé com os irmãos de todo mundo”, compartilhou Lucas. “É maravilhoso ver jovens vivendo o ardor missionário e tomando posse do chamado de Deus para suas vidas”, completou Mariana. “Com certeza foi o sopro de Deus que agiu para a RCC ter existido”, finalizou Lucas.


Texto: Daiana Vieira Lopes
Fotos: Divulgação



Quero um Amor maior!

Deus, em Seus caminhos, levou-me a escrever neste livro, no qual falo sobre o amor, a sexualidade e a afetividade. Porém, este sentimento não é exclusivo para os jovens, mas se estende a todos, pois o homem foi criado para amar. O amor nos conduz, move o mundo. Não é à toa que São João afirmou: "Deus é amor" (1Jo 4,16). 

Fomos criados para amar, e nosso coração deseja buscar esse sentimento de todas as formas. São Paulo afirmou: "Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá” (1Cor 13,7-8). Muitos jovens sofrem por amor, ficam chorando a perda de um namorado, expõem-se a qualquer um, mas se esquecem de que o verdadeiro amor vem de Deus.

Quem não crê no amor vive de qualquer forma, entrega-se, inclusive, a uma sexualidade louca. Muitos jovens se esquecem que sua vida é um dom, um presente para o bem do outro e para o nosso próprio bem. Ao longo dos tempos, tentaram reduzir o amor apenas às pulsões sexuais. Não foi à toa que o nosso querido Papa Bento XVI, em sua primeira encíclica, nos apresentou a beleza do amor, ensinando-nos sobre a verdadeira dimensão do amor eros e do amor ágape

Quem espera um amor verdadeiro não pode amar apenas de corpo, mas de alma, com um sabor de eternidade. Como o amor, o sexo também foi tratado como algo sujo, privado, muitos nem queriam falar sobre ele. Na década de 50, surgiu um movimento que expôs o sexo apenas ao prazer, afirmando que deveria ser livre, que valia tudo, foi a chamada "Revolução Sexual". Nesta mesma época, havia um bispo em Cracóvia, na Polônia, que ensinava aos jovens que o sexo é um dom dado por Deus, mas que exige responsabilidade. Este bispo foi beatificado ano passado. Seu nome é João Paulo II.

Aprendemos que sexo é “pecado”; ouvimos, inclusive, que a Igreja é contrária a ele. Ora, isto tudo é uma bobagem! O sexo é sagrado, mas é preciso vivê-lo de maneira certa, na hora correta para que o amor seja pleno e verdadeiro. Um dos maiores legados do beato João Paulo II, para mim, foi afirmar que a Igreja é perita em humanidade, por isso ele, como chefe dela, lutou tanto para proteger e nos ensinar sobre este preciso dom. 
Meus irmãos, é urgente que surja uma geração que acredita no amor, que viva a certeza de que ele jamais acabará. 
Muitos jovens me perguntam: "Adriano, o que eu posso fazer no meu namoro?". Esta pergunta está errada, porque quem a faz está querendo usar do outro, não está querendo namorar corretamente; esquece que a (o) namorada (o) é um presente de Deus, e a (o) trata (o) como se fosse um objeto.
Infelizmente, muitos não querem amar o outro, mas ser amado por ele, por isso usam do outro como objeto de seu prazer, fazendo do sexo um meio para o exercício errado do amor. 


Mulheres, a principal característica que vocês têm é a sua maternidade. Por favor, não queiram roubar o lugar dos homens, mas se esforcem para trazer o novo para nossa vida com suas características próprias. Deus a fez para que você, ao lado de um homem, possa buscar o amor maior. O grande modelo para as mulheres é a Virgem Maria. Se você quer ser uma grande mulher, inspire-se nela, seja amiga dela e aprenda a ser verdadeiramente bela.

Nós homens trazemos, inato em nós, uma luta a travar; nós temos muito a fazer e, para isso, precisamos ser corajosos e assumir nossas responsabilidades. Há jovens, no mundo inteiro, que entenderam isso e decidiram esperar. O beato João Paulo II já nos ensinava que quem não está disposto a esperar um só dia, não estará disposto a viver a eternidade. A ordem de Deus para nós é que assumamos o verdadeiro amor, sem medo de escolhermos, primeiramente, pelo Senhor, pois nossa felicidade está escondida em Deus, e o céu é a nossa meta.

Esteja disposto a lutar. Hoje, o Senhor quer nos restaurar, basta apenas estarmos dispostos a amar de verdade.



Deus espera por você. Não tenha medo, pois vale a pena esperar, vale a pena ser de Deus. Hoje, o Senhor toca em seu coração para que você viva o PHN. Deixe o Senhor alcançá-lo. Ele o chama a escolher pelo Amor maior.
Acredite: "O amor jamais acabará!"

Deus nos abençoe. 


Adriano Gonsalves
Canção Nova

sábado, 21 de julho de 2012

Amigos para voltar a amar

Salve, salve Sentinelas de plantão!!

Hoje é o dia do amigo!!! E que tal refletirmos um pouco sobre isso?!

Mas, quem são nossos amigos?! O que faz de alguém ser ou não nosso amigo?!
Algumas pessoas confundem colegas, conhecidos e amigos.

Colegas e conhecidos não possuem comprometimento conosco. Podem estar presentes em diversos momentos, mas não nos conhecem tão profundamente.

Os amigos são aquelas pessoas que nos conhecem verdadeiramente, na frente deles podem brincar, rir e chorar...eles nos compreendem. Podemos assumir nossas fraquezas e nossos erros, podemos ligar a qualquer momento que eles vem correndo nos auxiliar. E se estão longe, com certeza irão orar pela situação.

Devemos cuidar dos nossos amigos...pois "quem encontrou um amigo encontrou um tesouro".

Mas se tivermos alguma amizade que nos leve ao sepulcro. E sobre isso sugiro a leitura da homilia que o Pe. Fabrício realizou durante o Acampamento do PHN 2012: A amizade que o retira do sepulcro.

Um abençoado final de semana a todos nós,

Cristina Grespan
Coordenadora do MCS do GO SDS

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Profetas com a Alma Rejuvenescida

O grande encontro da família carismática do Brasil e do mundo foi finalizado na manhã deste domingo (15) com a celebração da Santa Missa. Dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém/PA e assessor eclesiástico da RCCBRASIL, presidiu o momento que fechou o primeiro Encontro Mundial de Jovens e o XXX Congresso Nacional.
Como nos demais dias, as leituras e salmos foram realizados em diversas línguas. A primeira foi proclamada em espanhol, o salmo, em francês e a segunda, em português.
A homilia foi baseada, segundo dom Alberto, em um questionamento, que ele brincou que as mulheres não gostam: “Qual é a sua idade?”. Ele lembrou um versículo do Salmo 42: “Irei ao altar do Senhor, do Deus que alegra a minha juventude”. O prelado disse que devemos sempre buscar rejuvenescer no Senhor.
“Velhice é pecado, preconceito, manias acumuladas com o tempo. Velhice é a maldade que corrói o coração. Essa não é a velhice boa da experiência”, explicou. De acordo com o arcebispo, o corpo físico chega a um auge e depois retrocede. “Mas a linha da vida espiritual não tem direito de entrar em declínio, tem sempre que estar crescendo”, exortou.
Dom Alberto baseou-se na figura da 1ª leitura para prosseguir sua homilia: o profeta Amós. Suas palavras incomodavam, pois tiravam da comodidade, ou seja, um profeta. “Profeta é alguém que empresta sua boca para outro falar, não fala em seu nome, mas no daquele que o chamou, consagrou e enviou”, disse.
Ele testemunhou que nunca se acostumou com o ministério de pregação, pois nunca é possível se acostumar com a Palavra: “A Igreja não quer profetas profissionais”.
“Tire a velhice dos maus pensamentos, rejuvenesça com os pensamentos de Deus”, pediu. Segundo o prelado, é necessário que na RCC não haja pessoas que queiram um cristianismo light, nivelado por baixo. “Querem adaptar o Evangelho à vida da Igreja, mas só é possível ser profeta na radicalidade”, afirmou.
“O nosso profetismo é sermos diferentes”, sintetizou. Segundo ele, a vocação profética não é apenas sobre as palavras de profecia recebidas em oração, mas da vida de profecia.
Passando ao texto do Evangelho de Domingo (Mc 6, 7-13), dom Alberto contou sobre a oração descontraída que fez ao Senhor na manhã, pedindo para desobedecer ao texto. “Queria inventar um alforje para vocês, para que colocassem algumas coisas para levar para casa”, explicou.
Foram duas: a Palavra, a paixão por ela, o gosto na sua leitura, a oração baseada nos textos bíblicos e o testemunho de uma vida baseada nela; e a experiência do Batismo no Espírito Santo, o nosso método de evangelização, o nosso apostolado.
Para finalizar, ele fez o mesmo pedido já feito em sua pregação durante o Congresso: “Que ninguém se perca, que haja perseverança”.
Após a homilia, ao invés da récita do terço, o arcebispo conduziu uma renovação das promessas do Batismo. No ofertório, um momento emocionante: foram levadas aos pés do altar as bandeiras dos países presentes, como forma de oferta e consagração das nações.

Fonte: RCC Brasil

sábado, 14 de julho de 2012

Você é um católico praticante?!

Boa tarde Sentinelas!

Hoje encontrei um artigo que achei bem interessante. O título dele é Católico Praticante?

Acredito que com a leitura dele nos damos conta de quantas coisas deixamos passar desapercebidas, além do fato de acharmos comum as pessoas dizerem que são católicas não praticantes. Nós, católicos, temos medo de expor nossa fé e de assumir que vivemos segundo os ensinamentos de Cristo.

Mas se isso nos faz pessoas extremamente felizes, qual é o problema de assumirmos que nos sentimos completos por sermos cristãos?!

Um abençoado final de semana!

Cristina Grespan
Coordenadora do MCS do GO SDS

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Jejum e o espiritismo

Boa tarde Sentinelas!

Hoje trago para nós refletirmos, uma análise feita pelo site O Catequista, sobre o que prega o Evangellho Segundo o Espiritismo, em relação ao jejum e a mortifcação.

Sugiro que acessem o link http://ocatequista.com.br/?p=6127 para lerem os qualificados comentários dos leitores do site.

Boa leitura a todos!

E que tenhamos muita chuva de bençãos no final de semana.

Cristina Grespan
Coordenadora do MCS do GO SDS

jesus_tentacao_deserto_jejum

A lábia de Allan Kardec e de seus asseclas seduz demais os brasileiros, inclusive muitos daqueles que frequentam as missas dominicais e não perdem uma procissão. É a religiosidade sentimentalista, em que há pouco espaço para a razão. “Falou bonito de Jesus, é de Deus, tá valendo!”. E qualquer jerimum azedo com a Bibra embaixo do sovaco ganha aura de mestre espiritual.

Em um post em que analisamos o absurdo da doutrina do karma, nossa leitora Ana Cris comentou:
“Mas o Evangelho Segundo o Espiritismo é baseado no Evangelho que vem de Cristo, certo? Não seria uma doutrina Cristã, portanto?”
Bem, a resposta está clara como água límpida, em uma carta de São Paulo à comunidade dos Gálatas:
Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente. De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo.
Mas, ainda que alguém – nós ou um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado! (Gal 1, 6-9)
Precisa dizer mais alguma coisa, minha gente? Não há outro Evangelho, senão aquele pregado pelos Santos Apóstolos! O resto é lixo. LI-XO.

Quem lê “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, se tiver um mínimo de conhecimento sobre exegese e doutrina católica, se dá conta muito facilmente de que, de evangélico, ele não tem nada. Para enganar os desavisados, ele traz alguns conceitos cristãos genéricos, de aprovação geral – amar o próximo, fazer caridade etc. – e, no meio disso, empurra pela goela abaixo uma dose imensa de veneno anticatólico, de mentiras, distorções e heresias.

Vamos aqui destacar um exemplo dentre as muitas ideias anti-evangélicas divulgadas no mais famoso livro de Kardec: a questão do jejum e das mortificações. Vamos ver o que a bibra espírita diz sobre o tema (grifos nossos):
“…há mérito em procurar aflições, agravando suas provas com sofrimentos voluntários? A isso responderei muito claramente: sim, há um grande mérito quando os sofrimentos e as privações têm por objetivo o bem do próximo, pois isto é a caridade por meio do sacrifício. Não, quando visa apenas favorecer a si mesmo (…).
“Não enfraqueçais vosso corpo com privações inúteis e mortificações sem objetivo, pois tendes necessidade de todas as vossas forças para realizar vossa missão de trabalho na Terra. Torturar voluntariamente e martirizar vosso corpo é transgredir a Lei de Deus. (…)
“Se quiserdes um sacrifício, aplicai-o sobre vossa alma e não sobre vosso corpo; mortificai vosso Espírito e não vossa carne;…”
(O Ev. Seg. o Espiritismo, cap. 5, item 26)
Peraí, deixa ver se eu entendi, Seu Kardec: quer dizer que quando Jesus fez jejum durante 40 dias no deserto Ele estava transgredindo a Lei de Deus? E São João Batista, que só se alimentava de gafanhotos e mel silvestre, perdeu toda a sua vida com “privações inúteis e mortificações sem objetivo”? E todos os profetas e santos que se mortificaram e jejuaram… eles estavam errados?

Contrariando os ensinamentos de Cristo, Kardec nega o bem que a mortificação do corpo pode nos fazer:
  • quando expomos o nosso corpo a algum desconforto (mortificação) estamos “treinando” o nosso espírito para que este fique mais disposto a realizar as boas obras, mesmo aquelas mais penosas;
  • as práticas de jejum e mortificação podem trazer muitos méritos e graças espirituais para quem as realiza;
  • o jejum torna a oração mais poderosa e nos ajuda a ser mais capazes de combater toda espécie de mal, conforme nos ensinou Jesus: “Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum” (Mateus 17,20).
Por essas e outras, um católico que dá crédito à pregação de Allan Kardec – e a de Chico Xavier ou de qualquer outro que siga a sua cartilha cínica e anti-evangélica – cospe na vida de Cristo, cospe na vida dos santos e profetas que muito se mortificaram e jejuaram.

E aí, você fecha com o Evangelho pregado pelos Apóstolos, herança eterna da Igreja, ou prefere seguir um cara que chegou 18 séculos depois dizendo que a sua “bibra dos fantasminhas” é que era o Evangelho top de linha?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Não existe missão sem Cruz




 No post anterior falamos sobre a santidade e sobre como podemos ser santos ser deixar nossa juventude, nossos gostos, nossa maneira de se divertir. Pier Giorgio já deixava bem clara a mensagem, que é possível sim, ser santo, se, em cada ação minha, eu mostrar que eu sou de Deus. Mostrar que prezo pelos princípios e mandamentos do Senhor. Não importa onde você esteja o seu comportamento precisa refletir o de um verdadeiro cristão, que ama a Deus e escolheu seguir os caminhos dEle.
Muitas vezes, em nossas fragilidades descobrimos que estamos muito longe de alcançar essa santidade, mas não podemos desistir, pois nossa vida deve ser uma constate missão. Monsenhor Jonas Abib já dizia: “Não existe missão sem cruz, sem sofrimento, sem perseguição”. O Céu em que buscamos deve começar nos lugares que frequentamos. Em nossa casa, faculdade, escola, roda de amigos, etc.
 Nessa caminhada importante, alguns passos são fundamentais, como respeitar o diferente, pois nem sempre é fácil conviver com alguém que tem um pensamento contrário ao nosso. Evitar o julgamento, pois todo o julgamento sempre nos conduz a graves desentendimentos. Nossas escolhas sempre terão uma consequência em nossas vidas, por isso é necessário uma reflexão interior.  Nada pode substituis um gesto simples, como um olhar, um abraço e um carinho. A importância de se viver em comunidade é fundamental para nosso crescimento como Cristão. Assim como cultivar uma vida espiritual, alimentando-se da Palavra de Deus e cultivando uma vida de oração. Dessa forma, estaremos no caminho para alcançar nosso maior objetivo que é sermos santos e alcançar o Céu.

Deus abençoe a todos!


Texto: Daiana Vieira Lopes
estudante de Jornalismo

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ser santo sem deixar de ser jovem!

Se você ainda continua com a ideia de que os santos eram pessoas tímidas, de fala mansa, que de tanto se curvarem ficaram corcundas, que andavam sempre com hábitos, batinas os véus, que não curtiam a vida e fugiam de todas as coisas deste “mundo”. Esse pensamento mudará após conhecer o beato Pier Giorgio Frassati. Eu também pensava assim. Olhava para os santos, gostava da ideia, mas me sentia muito longe deles. Achava tudo muito difícil, algo realmente distante da minha realidade. Santos como São Francisco, Santa Rita, São Padre Pio... me chamavam a atenção, mas não me sentia capaz de tantas penitências e tantas renúncias. E, assim, só ficava na intercessão.

Em 2008, tive o grande privilégio de realizar um sonho: participar da Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu em Sydney, na Austrália. O mais marcante nessa visita foi encontrar o corpo do beato Pier Giorgio. Havia fotos dele e banners que contavam a história de sua vida espalhados por toda a igreja. E cada banner que eu via crescia em mim a vontade de ser santo.
 
Era como se meu coração pulsasse assim: “É possível”. 

As fotos mostram-no com a galera, na faculdade, acampando, praticando alpinismo. Todas elas apresentavam uma frase de sua autoria, e cada frase revelava seu firme propósito de ser santo sem deixar de ser jovem. Depois de andar pelo corredor central da catedral e ficar mexido com tudo o que via, segui por um corredor e deparei com uma urna, na qual estava escrito:
"The body of blessed Pier Giorgio Frassati".
Meu inglês não foi o suficiente para traduzir o que minha alma lia naquele corpo santo que estava à minha frente. Tive forças apenas para me ajoelhar e fazer um único pedido: "Que eu seja santo como você". Em mim vibrava a possibilidade de ser santo do meu jeito, com meus gostos e estilos. Aquela era a prova concreta de que a santidade é possível; a prova de que Deus não tira nada, mas dá tudo.

Tive ali um encontro com Deus e com Sua santidade por meio de Pier Giorgio Frassati. Pier Giorgio me fez entender que posso ser santo do meu jeito, se, em cada ação minha, mostrar que sou de Deus. Isso mudou a imagem que eu tinha dos santos e comecei a vê-los com outros olhos.
Hoje entendo que Deus me chama para uma santidade cotidiana. Santidade feita do ordinário que, cheio do poder de Deus, torna-se extraordinário. Convido-o para fazer também uma experiência com o beato Pier Giorgio. Peça a Deus a graça da santidade feita no seu tempo, no seu espaço. Peça a Deus a santidade do dia a dia. Tema extraído do livro  .: 'Santos de calça jeans'


Texto de Adriano Gonsalves - Canção Nova
Fotos Ministério Jovem Diocese de Montenegro em Momentos de convívio.