Apresentamos uma seleção de cartas de Dom Álvaro sobre o tema da santificação do trabalho, a retidão interior com a qual devemos trabalhar, colocando Cristo no cume de todas as atividades terrenas.
Santificar o trabalho
Trabalhar bem e trabalhar por amor estão intimamente unidos, como um reflexo da união entre Sabedoria e Amor na Santíssima Trindade. Trabalhar bem, com perfeição humana e sobrenatural, exige esforçar-se por amor. Não me refiro agora ao resultado brilhante de uma atividade concreta, mas à dedicação que devemos colocar. Um trabalho bem feito não é a mesma coisa que um trabalho que sai bem. As abelhas estruturam perfeitamente os favos e produzem um mel muito saboroso, mas não trabalham porque não são
capazes de amar. O que importa é a atitude interior, não os resultados. Dominus autem intuetur cor (1 Sm 16,7), Deus vê o coração; aí está a chave de uma tarefa bem ou mal terminada.
capazes de amar. O que importa é a atitude interior, não os resultados. Dominus autem intuetur cor (1 Sm 16,7), Deus vê o coração; aí está a chave de uma tarefa bem ou mal terminada.
Carta pastoral, 1-XII-1991.
Trabalhar diante de Deus
Trabalhai sempre diante de Deus, não diante dos homens, sabendo que o Senhor contempla cada um dos vossos esforços, até os mais escondidos. Trabalhai com o único anseio de dar a Ele toda a glória – Deo omnis gloria! – e de colocar Cristo na entranha de todas as atividades humanas. Trabalhai em união estreita com Nosso Senhor Jesus, bem unidos à sua missão redentora, que se perpetua no Santo Sacrifício da Missa.
Carta pastoral, 1-X-1984.
O Verbo encarnado santifica o mundo
Deus manifestou sua misericórdia de um modo inaudito: o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1, 14). É o grande mistério do Amor divino. O Verbo, por quem tudo foi criado (cfr. Jo 1, 3), encarnou sem deixar de ser verdadeiro Deus; amou com um coração humano, trabalhou com mãos como as nossas, sofreu as nossas mesmas limitações e fadigas, com exceção do pecado. Desde então, tudo adquiriu um novo significado e um novo valor.
Carta pastoral, 1-XII-1991.
Fonte: Opus dei
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