Vamos entender um pouco mais sobre a Semana Santa, momento ideal para a reflexão sobre o amor incondicional de Jesus por nós, que se doa na cruz para a nossa salvação.
Quinta-feira Santa
A Quinta-feira Santa corresponde ao último dia da Quaresma e nos introduz ao Tríduo Pascal. Esse dia nos prepara finalmente para a Páscoa, iniciando a celebração pascal. Ela é dividida em dois momentos:
1) Neste dia, pela manhã, celebra-se a Missa Crismal, momento em que todo o clero se reúne com seu bispo e renova seus votos sacerdotais, além de nesta mesma ocasião se abençoar os santos óleos utilizados nos sacramentos. (Obs.: Por motivos pastorais, esta celebração poderá ser antecipada para 4ª feira santa).
2) Durante a noite ocorre a missa conhecida como “lava-pés”. Celebramos como Jesus que na última ceia lavou os pés dos Apóstolos, num gesto de amor-serviço e também instituiu os mistérios da Eucaristia (“Isto é o meu corpo [...] Este é o cálice do meu Sangue”) e do sacerdócio cristão (“Fazei isto em memória de mim”), além de instituir o Mandamento do amor. Essa missa nos transmite uma verdadeira catequese sobre o sacerdócio ministerial, assim como o sacerdócio geral dos fiéis recebido pelo Batismo, pois, “Jesus Cristo fez de nós um reino de sacerdotes para Deus Pai”.
Ao fim da Missa, todos os paramentos, flores, toalhas são retirados, o altar deve ficar desnudo, simbolizando a captura de Jesus rumo a sua Paixão definitiva. A Sagrada reserva Eucarística não volta ao sacrário, mas deve ficar em um local previamente preparado para ser adorado pelos fiéis, voltando ao sacrário apenas no sábado santo.
Sexta-feira Santa
A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe e do soldado que transpassou com uma lança o coração de Jesus.
Sábado Santo
Este é na verdade “o dia que o Senhor fez para nós”. O fundamento de nossa fé. A experiência decisiva de que a Igreja, como Esposa unida ao Esposo, recorda e vive cada ano renovando sua sua comunhão com Ele, na Palavra e nos Sacramentos desta noite:
a) Benção do fogo novo: Devolver-se-á ao círio o sagrado papel de significar ante os olhos do mundo a glória de Cristo Ressuscitado. Por isso se grava em primeiro lugar a cruz no círio.
b) O Pregão Pascal ou “Exultet”: hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, alegria do céu, da terra, da Igreja, da assembléia dos cristãos. Esta alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas.
c) A liturgia da Palavra: Esta noite a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra. Tanto o Antigo como o Novo Testamento falam de Cristo e iluminam a História da Salvação e o sentido dos sacramentos pascais.
d) A bêncão da água: trata-se sobretudo de bendizer a Deus por tudo o que fez por meio da água ao longo da História da Salvação (desde a criação e a passagem pelo Mar Vermelho até o Batismo de Jesus no Jordão), implorando-lhe que hoje também este sinal atualize o Espírito de vida sobre os batizados.
e) A Celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do seu Corpo e seu Sangue, como memorial de sua Páscoa: Jesus Ressuscitou!
Domingo da Páscoa
O Domingo de páscoa é o dia em que até mesmo a mais simples igreja se reveste com seus melhores ornamentos, é o ápice do ano litúrgico. É o aniversário do triunfo de Cristo.
Fonte: Paróquia Dom Bosco – Campinas/SP – com algumas alterações do blog.
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