Ao fazer a introdução ao próximo momento da manhã deste sábado (28), Lucimar Mazieiro já deixava claro o tema que seria abordado: “O perfume de Cristo, que devemos exalar, é a santidade”, dizia. Conduzida pelo coordenador nacional do Ministério de Oração por Cura e Libertação, Onazir Conceição, a pregação foi conduzida em tom de desafio, uma reflexão sobre a santidade que pregamos e que adotamos – ou não – em nossas vidas.
“A Igreja nos ensina que, para ganharmos a glória dos altares, devemos buscar uma única virtude: a santidade”, disse. Onazir lembrou que a santidade buscada hoje é diferente daquela que o mundo vê ou retrata: “Acho que isso é muito pouco para refletir sobre o assunto”.
Usando a palavra de 1Tm 4, 12, na qual São Paulo exorta o jovem Timóteo a tornar-se modelo para os fiéis. “Deus quer me fazer santo do jeito que sou, do jeito que Ele me fez”, afirmou. Onazir lembrou que a santidade que buscamos não é aquela que traz um rosto de sofrimento, pois somos eleitos para a fila dos vitoriosos.
“Nossas palavras e vidas tem que ser modelo de santidade para o mundo”, explicou. E isso, segundo o pregador, acontece a partir de uma medida de amor maior a Jesus Cristo. A vida espiritual deve ser o caminho: “Se eu não rezo, não tenho visão espiritual e isso me leva ao relativismo”. Passando por esse ponto, Onazir afirmou ser impossível agradar a todo o mundo, dando concessões aqui e acolá: “Devemos ter radicalidade, não radicalismo”.
O pregador então pontuou: “Santidade é fazer a vontade de Deus”. E passou a questionar os presentes sobre a sua conduta em diversos aspectos da vida com perguntas como “No teu projeto está o dedo de Deus?” e “Qual é a tua real intenção?”.
Onazir então deu um passo ousado e afirmou que não tem medo de dizer como Paulo sobre este assunto: “Sede meus imitadores”. E criticou alguns pregadores que, quando vão falar, dizem que não são exemplo para ninguém. “Se as pessoas não podem se basear em mim, o que eu estou fazendo aqui no púlpito?”, questionou. Mas ele esclareceu: “Sou santo. Um santo capaz de cair, mas também capaz de levantar”.
Finalizando sua pregação, Onazir voltou a afirmar que a santidade deve ser manifestada na vida, pois as pessoas devem ver a diferença que há em nós, não apenas nas camisetas de santos ou em uma grande cruz no peito.
E deixou uma grande pergunta para fomentar mais ainda a reflexão de cada participante sobre a santidade: “JOVEM SERÁ QUE VOCÊ PODE SER MODELO?”.
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