Faltando alguns dias para a Jornada Mundial da Juventude de Madri, Bento XVI encorajou os jovens a abandonar algumas pobrezas que os assolam, começando pela falta de amor.
"É necessário – ressalta o Papa em uma carta – que o crescimento das novas gerações seja alimentado não só por noções culturais e técnicas, mas sobretudo pelo amor, que supera o individualismo e o egoísmo, e permite prestar atenção às necessidades de todo irmão e irmã.”
Por esta razão, o Santo Padre chama a "se preocupar com toda pobreza de nossos jovens, moral, física, existencial e, acima de tudo, a pobreza de amor, a raiz de todo problema sério humano".
Este é o conselho que o pontífice deixa na carta enviada ao superior geral dos religiosos somascos, com ocasião do Ano Jubilar convocado pela Ordem no quinto centenário da libertação milagrosa de seu fundador, São Jerônimo Emiliani (1486-1537), da prisão.
A carta apresenta o exemplo do jovem soldado Jerônimo, cuja vida mudou na noite de 27 de setembro de 1511, depois de ter sido feito prisioneiro na guerra entre a República de Veneza e os Estados da Liga de Cambrai.
Depois de fazer um voto de mudança de vida para a Virgem, recuperou a liberdade de uma forma inexplicável.
"Impelido por vicissitudes familiares – ele tinha se tornado guardião de todos os seus sobrinhos que ficaram órfãos –, Jerônimo amadureceu a ideia de que os jovens, especialmente os mais necessitados, não podem ser abandonados, mas que, para crescer, precisam de um requisito essencial: o amor”, explicou o Papa.
"Nele, o amor supera a sagacidade, e dado que era um amor que surgia da própria caridade de Deus, estava cheio de paciência e compreensão: atento, terno e disposto ao sacrifício, como o amor de uma mãe", escreve o bispo de Roma.
Os religiosos somascos, fundados por São Jerônimo como “companhia dos servos e dos pobres" até o ano de 1534, assumem o nome da cidade italiana onde nasceu e morreu seu fundador, Somasca. Eles se dedicam, em particular, à educação cristã da juventude.
Os Somascos contam com 463 religiosos, dos quais 338 são sacerdotes, espalhados pela Europa, América e Ásia.
Por esta razão, o Santo Padre chama a "se preocupar com toda pobreza de nossos jovens, moral, física, existencial e, acima de tudo, a pobreza de amor, a raiz de todo problema sério humano".
Este é o conselho que o pontífice deixa na carta enviada ao superior geral dos religiosos somascos, com ocasião do Ano Jubilar convocado pela Ordem no quinto centenário da libertação milagrosa de seu fundador, São Jerônimo Emiliani (1486-1537), da prisão.
A carta apresenta o exemplo do jovem soldado Jerônimo, cuja vida mudou na noite de 27 de setembro de 1511, depois de ter sido feito prisioneiro na guerra entre a República de Veneza e os Estados da Liga de Cambrai.
Depois de fazer um voto de mudança de vida para a Virgem, recuperou a liberdade de uma forma inexplicável.
"Impelido por vicissitudes familiares – ele tinha se tornado guardião de todos os seus sobrinhos que ficaram órfãos –, Jerônimo amadureceu a ideia de que os jovens, especialmente os mais necessitados, não podem ser abandonados, mas que, para crescer, precisam de um requisito essencial: o amor”, explicou o Papa.
"Nele, o amor supera a sagacidade, e dado que era um amor que surgia da própria caridade de Deus, estava cheio de paciência e compreensão: atento, terno e disposto ao sacrifício, como o amor de uma mãe", escreve o bispo de Roma.
Os religiosos somascos, fundados por São Jerônimo como “companhia dos servos e dos pobres" até o ano de 1534, assumem o nome da cidade italiana onde nasceu e morreu seu fundador, Somasca. Eles se dedicam, em particular, à educação cristã da juventude.
Os Somascos contam com 463 religiosos, dos quais 338 são sacerdotes, espalhados pela Europa, América e Ásia.
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